Investimento imobiliário em 2023: vale a pena? Vem descobrir!

Pensar em investimento imobiliário tem sido um desafio. A insegurança existe, sobretudo, por conta do cenário de incertezas, que sempre balançam o mercado. De todo modo, uma pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), revela que o mercado está otimista. Segundo a pesquisa, o número de imóveis vendidos cresceu 14% nos primeiros sete meses de 2022.

Por isso, analisamos a opinião de economistas e entidades de representação, levantamos as previsões sobre a taxa Selic e comparamos o mercado com o período anterior. Interpretamos e reunimos essas informações para ajudar você a tomar a melhor decisão, com todo o conhecimento que o momento requer.

Acompanhe os próximos capítulos e descubra as melhores dicas de investimento imobiliário em 2023!

Quais as maneiras de fazer investimento imobiliário?

Segundo o CEO da construtora e incorporadora RL Costa, Renato Costa, o primeiro passo antes de definir a maneira de investir em imóveis é descobrir o seu perfil de investidor.

De acordo com Costa, “é preciso ter consciência do seu nível de conhecimento a respeito das opções que o mercado oferece, além de entender se você tem um perfil mais conservador, moderado ou arrojado”, pontua.   

Para quem já tem esse conhecimento, o CEO complementa que existem diversas maneiras de fazer aplicações no setor imobiliário. Ele destaca dois modelos que prevalecem: mercado financeiro e compra de imóvel para locação.

Fotos: Freepik

Entenda melhor essas estratégias:

Investimento imobiliário com mercado financeiro

Basicamente, investir no mercado financeiro é aplicar em títulos de renda fixa ou variável. Existem pelo menos quatro maneiras de fazer isso. Veja:

  1. Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs): caracteriza-se pela aplicação de um grupo de pessoas no mesmo Fundo. O objetivo é investir em outros produtos financeiros (como CRI e LCI) ou em imóveis comerciais, com cotas a partir de R$ 10.
  2. Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI): tipo de Investimento em renda fixa (para perfis mais conservadores), existem para financiar transações do ramo. É como se você comprasse um título e emprestasse o dinheiro ao emissor, recebendo de volta o que investiu, mais os juros com base no CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
  3. Letra de Crédito Imobiliário (LCI): parecido com o CRI, investindo nesse título de renda fixa você “empresta” dinheiro para os bancos. Esses, por sua vez, direcionam os recursos para empréstimos relacionados ao mercado de imóveis. Em troca, sua remuneração será de acordo com o CDI.
  4. Compra de ações: títulos de renda variável indicados para perfis mais arrojados, investidores podem comprar ações de construtoras e incorporadores, buscando sociedade. Se a cota valorizar, o investidor terá lucro, além de receber dividendos quando há a distribuição dos lucros entre todos os acionistas.

É vantajoso investir em imóveis em 2023?

Existe uma tendência de aquecimento no mercado imobiliário em 2023. É o que afirmou Celso Petrucci, economista-chefe do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), durante o evento Summit Imobiliário, que aconteceu em setembro de 2022.

Segundo o economista, mesmo com a Selic estacionada em 13,75%, o mercado imobiliário é resiliente e avançou na taxa média de crédito. Em outras palavras, os juros se mantiveram moderados, ficando entre 7% e 9,5% ao ano, fazendo com que o volume de financiamentos batesse recordes no último ano.

Além disso, especialistas garantem que a demanda por moradias seguirá elevada em 2023. Essa tendência, segundo Renato Costa, deve manter o setor imobiliário aquecido. Para ele, “imóveis são excelentes investimentos em longo prazo, pois resistem aos solavancos do mercado”.

Agora que você compreendeu que pode aplicar em investimentos imobiliários no próximo período com segurança, o que acha de conhecer as tendências de decoração para 2022/2023?